segunda-feira, 1 de março de 2010

Consulta Pública

Com a apresentação do Relatório Preliminar tem início o período de consulta pública alargada a todos os interessados que queiram pronunciar-se sobre o processo de selecção do local para implantação do Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da SULDOURO.
O período de consulta pública decorre entre 1 e 14 de Março, podendo os comentários ser enviados para: sec@idad.ua.pt; fax: 234.382.876 ou IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, Campus Universitario, 3810-193 AVEIRO.
O Relatório Preliminar e a respectiva Apresentação encontram-se já disponíveis para consulta.

30 comentários:

  1. Ângelo Cardoso, um simples trabalhador com formação básica...1 de março de 2010 às 23:04

    Do pouco que vi no relatório preliminar, apresentado por vossas excelências, denoto que a escolha de Caldas de S. Jorge, parece mais politica, que racional, acentuando para a população ficar atenta a lóbis que possam surgir, em detrimento da racionalidade e da clareza do estudo. Achando eu que estes estudos feitos por entidades independentes, deveriam e devem ser independentes, acima de tudo verificar o que se diz.
    Passo já a explicar:

    • No que diz respeito ao património classificado, existe um lapso ou não do edifício termal nas Caldas de S. Jorge.

    • Para anular a opção de Espargo/Rio de Meão, que tem sensivelmente o dobro da área de Caldas de S. Jorge Pigeiros, a justificação para a colocação fora de opção é está prevista “a implantação do projecto de Expansão do Europarque já protocolado entre a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a AEP”. Algo que me deixa estupefacto, pois já foi tornado público pelo presidente da AEP a desistência dessa intenção. O que mais me espanta é que estar aprovado pelo governo e ainda estar em vigor a instalação do PERM no local da Lixeira, não serviu de Pretexto para excluir esta opção.


    • Para me espantar este estudo, a despreocupação como é quase descrita da construção, mesmo no inicio da área de protecção termal. Mais me surpreende é a quase nulidade de afirmação, que parte deste equipamento ficará paralelo ao principal curso de água do Concelho de Santa Maria da feira, ainda mais em local devidamente identificado como leito de cheias, podendo inclusive em intempéries excepcionais parte do aterro ficar submerso pelo rio.

    • Mais me espanta, a ausência no relatório do já aprovado caminho pedonal para aquela zona, nomeadamente na margem do rio Uíma, que seria uma das infra-estruturas de apoio às termas de Caldas de S. Jorge. Não sei se terá sido por esquecimento!!!

    • Mais grave é a falha no relatório, que o leito do Rio Uíma, rio esse que poderá vir a ser o mais visado com este equipamento, no centro da freguesia de Caldas de S. Jorge, está sobre o veio principal de água sulfurosa que abastece as únicas termas da área Metropolitana do Porto.

    • A ausência no relatório, de nas proximidades existir o único hotel da Feira norte, bem como da possibilidade das acessibilidades, não estarem prontas nos próximos anos, e todo o tráfico estar condicionado à Nacional nº1, numa das zonas mais movimentadas em todo o seu traçado.

    Estes são algumas falhas que eu vi após ter perdido 5 minutos a ler o relatório preliminar, que no meu entender, não diz nada de novo que já não seja conhecido, só com uma diferença é a ocultação de aspectos importantes, que condicionam claramente esta escolha.
    Parar terminar, o que me incomoda não é ao primeiro impacto após leitura na diagonal, a falta de um estudo mais sério ou melhor mais aprofundado, mas sim o facto de colocarem a hipótese da possível localização de um aterro sanitário, junto a uma infoestrutura, como as Termas de Caldas de S. Jorge, que será o mesmo de colocarem a hipótese dessa estrutura ser colocada na quinta do Castelo de Santa Maria da Feira, bem como junto aos jardins das piscinas municipais. Isto sim, começa-me a preocupar, pois obriga-me a questionar que tipos de formados estão a colocar as nossas universidades à frente do destino do país. É nestas alturas, que incidentes como os da Madeira, não me admiram, pois vale tudo numa sociedade que devia colocar a racionalidade, sente-se motivada a utilizar, a habilidade, que julgo não se tratar neste caso. Nestas alturas apetece-me usar uma frase dita por um Eng. e conhecido empresário “Portugal é um país de engenheiros, mas com pouca engenharia”.
    Pena é que este relatório tenha sido apresentado, de forma ocultada da população, não podendo ser debatida directamente.

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  2. Não entendo porque é que Canedo tem que estar constantemente a ser invadido pelo lixo. O local escolhido para o futuro aterro sanitário já tem uma etar bem próxima assim como as linhas de alta tensão a atravessar aquele.
    Maria Santos

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  3. Pois é Maria: tudo vem parar a Sobreda. Tudo o que de mau existe, lá acabaremos por encontrar em Sobreda. São as linhas de alta tensão que têm provocado dezenas de cancros (embora a REN discorde)e até, quando temos incêndios, provocam estragos em muitas residências do lugar. Note-se que até o Jardim de Infância de Sobreda tem direito à sua linha de alta tensão. É a mais recente antena de telecomunicações (e neste assunto estão mais que provadas as desvantagens). A nova auto-estrada como nova paisagem. A ETAR ali ao lado...
    E refiro também a lixeira a céu aberto que tantos anos existiu mesmo aqui ao lado (Mosteirô) que certamente ainda acarreta problemas.
    E agora o aterro sanitário que muita gente pinta com cores muito bonitas... Já temos tanta coisa, não queremos um aterro também.
    Mas mais que não querer, não nos parece justo que tenhamos de ter mais um equipamento que nos vai retirar mais qualidade de vida ainda.

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  4. Estive a fazer uma leitura do relatório preliminar, procurando aprofundar alguns pontos mais direccionados a Caldas de S. Jorge.
    Do restante fiz uma leitura mais transversal.

    De facto, (e como já foi aqui referido), não existe qualquer referência à Estancia Termal, nem da potenciação dos riscos de contaminação do lençol freático e linhas de água.

    Não consigo entender o facto de este estudo acontecer e ser realizado, com a falha gravíssima de não incluirem a proximidade das Termas.

    Terá sido desconhecimento? Será ligeireza nos procedimentos? Haverá vantagem incógnitas neste proceder? - De facto fico estupefacto, e apesar dos Senhores que têm a responsabilidade deste estudo serem experts na matéria, parece-me a mim, (um leigo nestas temáticas), uma falta inconcebível, colocando em risco uma das mais belas Estância Termais do País e o património natural que representa toda a sua envolvência.

    Este deveria ter sido de imediato um factor de exclusão desta área geográfica, como foi a zona de Espargo/Rio Meão, pela possibilidade de vir a receber a ampliação do Europarque.

    Não se trata de querer remeter ou empurrar o menos agradável para os outros, mas sim, defender o legado natural que nos enriquece, sendo habitante do Concelho de Santa Maria da Feira, ou os milhares de aquistas que anualmente nos visitam e se tratam neste bem precioso das nossas águas Medicinais.

    Sendo esta, uma fase de consulta do público, quero aqui deixar o meu repúdio e rejeição à possibilidade de implantação do novo aterro do sistema multimunicipal da Suldouro em Caldas de S.Jorge/Pigeiros.


    Paulo Valinho

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  5. VÁRZEA, DE PARAÍSO TURISTICO A PARQUE DE SUCATAS E LIXEIRA

    O pequeno vale da Várzea, situado na fronteira de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, a pouco mais de 2 km da zona termal desta última localidade, é banhado pelo rio Uíma e é um património único no concelho da Feira, no que respeita a beleza natural, que nos foi emprestado pelos nossos antepassados.
    Recentemente, os poderes locais, decidiram, contra todo o mais elementar bom senso, aprovar um projecto para a construção, numa das encostas do referido vale da Várzea, um gigantesco parque de sucatas, para onde confluirão todos os resíduos automóveis de diversos concelhos; mais recentemente e ainda em processo de estudo, está a instalação, para esta mesma encosta, de uma gigantesca lixeira, a que dão o nome de aterro sanitário, que ocupará uma área de 20 hectares e que servirá para enterrar o lixo proveniente dos concelhos de Gaia e Feira, ou seja, o lixo de mais de 400 000 pessoas.
    O vale da Várzea é uma herança colectiva que nos foi emprestada pelos nossos antepassados, como já referi, como qualquer herança, a Várzea tem muitos verdugos que trabalham para que esse património colectivo desapareça, apesar das suas potencialidades naturais reconhecidas por quase todos. Ou pelo menos, assim era até há poucos anos atrás, no tempo em que havia um projecto turístico que pretendia transformar esse magnífico vale da Várzea, pela sua beleza natural, numa atracção internacional, curioso, porque os verdugos que agora o pretendem aniquilar, nesse tempo, apregoavam aos ventos as suas potencialidades e a sua beleza natural, pena é que tenham tão pouca memória e que agora só encontrem utilidade para a Várzea para aí depositar lixos.
    Como a falta de memória é coisa que não mata, essa gente dos poderes que comandam os destinos do concelho há décadas, vivem de boa saúde, apesar de deixaram acumular e agravar os problemas, não encontrado soluções de fundo para a sua resolução definitiva, nada lhes acontece, encomendam um estudo à medida aqui, e outro ali, e assim, justificam as suas desastrosas acções, pena é que hajam técnicos e instituições que alinhem nestes jogos pouco claros e pouco sérios.
    A simples inclusão do vale da Várzea como um dos locais passíveis de escolha para a instalação de um aterro sanitário, é por si só um escândalo de difícil classificação, a sua escolha para a efectiva instalação de uma lixeira dos tempos modernos, a que pomposamente chamam aterro sanitário, constitui uma afronta e um atentado ao património natural do concelho, bem como à memória colectiva dos habitantes de Pigeiros e Caldas de S. Jorge.
    Os argumentos, alegadamente, de carácter científico que os verdugos da destruição apresentam para justificar a sua escolha, bem como, os seus discursos vazios disfarçados de senhores bem-pensantes, de nada valem, muito menos os seus argumentos em nome do progresso, pois, o conceito de progresso, que hoje vigora e que os poderes alimentam, necessitam de revisão urgente, sob pena de nada nos restar.
    Assim, se nós, povos de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, consentirmos que destruam o vale da Várzea com uma lixeira, mesmo que esta tenha outro nome, não valeremos mais do que o que lá irão depositar.
    José Vaz e Silva
    http://josevazsilva.fponto.net/

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  6. INCONGRUÊNCIAS - I

    Nota prévia 1: a discussão em torno da identificação dos eventuais locais para a instalação do Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro não deve, do meu ponto de vista, resumir-se a uma mera discussão partidária. Considero, aliás, tratar-se de uma questão de natureza apartidária.


    Nota prévia 2: acredito, sinceramente, que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, não tem quaisquer responsabilidades nas conclusões emanadas do (dito) estudo efectuado pelo IDAD da Universidade de Aveiro. Nos últimos anos, houve, de facto, sinais comprovativos de que o município de Santa Maria da Feira, se interessa pelo desenvolvimento sustentado de Caldas de S. Jorge.

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  7. INCONGRUÊNCIAS - II

    Gostaria de acreditar, que esta suposta “selecção” da fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros para a “concorrer” à localização do novo Aterro Sanitário Multimunicipal da Suldouro se trata, apenas, de um mero exercício académico.
    Mas não será assim.
    De facto, tal documento, elaborado no conforto do Campus Universitário de Aveiro, a cerca de 80km do nosso território, contribuirá, provavelmente, para enquadrar o “caderno de encargos” que servirá de base ao “teste” da Avaliação Ambiental Estratégica, a elaborar numa fase seguinte.
    - Dois locais. Apenas dois locais a “concurso”: Canedo e Caldas de S. Jorge/Pigeiros.
    Ora, se o primeiro é já “repetente” nestas coisas dos resíduos sólidos, o segundo, e é desse que quero falar, foi realmente, uma verdadeira e mui desagradável surpresa.
    Desde logo porque se trata da única freguesia da Área Metropolitana do Porto que possui um balneário termal. Quanto mais não fosse, só esse facto, já deveria ser suficientemente esclarecedor quanto à inidoneidade do local para a eliminação dos resíduos sólidos urbanos dos concelhos da Feira e de Gaia (este último com três vezes mais habitantes do que o primeiro) e instalação de um aterro sanitário.
    Mas existem mais, muitas mais razões que me levam a considerar incompreensível e intolerável o pensamento, nem que seja por instantes, que a encosta da Várzea seja um potencial local para a instalação de um aterro sanitário.
    É incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que a fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros, pela sua localização e morfologia, pelas suas características geológicas, hidrológicas, de ar e de paisagem, seja considerada como um local viável para a construção de um aterro sanitário para nele se proceder á deposição de resíduos.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, do ponto de vista da estabilidade ecológica das águas, da sua capacidade de renovação e da defesa da saúde pública, que se construa um aterro sanitário num local impróprio, situando-se tal local sobre o Rio Uíma, próximo, de várias nascentes e de fontes daquela área do concelho.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, e repugna ao direito e às normas que visam salvaguardar e preservar a pureza das águas e a saúde das pessoas que se equacione, nem que seja por instantes, a construção de um aterro sanitário e se proceda à deposição de lixos num local onde as condições naturais existentes permitem a infiltração de efluentes que possam provir dos alvéolos de deposição de lixos e a contaminação das águas.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se proponha como local com condicionantes moderadas para a construção do referido aterro, uma área de drenagem natural de águas pluviais, que se direccionam para a principal linha de água que atravessa o concelho, o Rio Uíma.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se identifique, como local favorável à instalação de uma estrutura susceptível de causar impacto visual, libertação de maus cheiros, de biogás e lixiviados (que em contacto com componentes ambientais, lhes provocam lesões, tantas vezes irreparáveis), um espaço sempre defendido por (quase) todos como potencialmente perfeito para a promoção de actividades de lazer.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se imagine, como local aparentemente apto à instalação de uma lixeira, uma encosta confinante com uma linha de água cujas especificidades excepcionais e muito próprias, contribuem para a importante biodiversidade existente na zona, de onde se destaca a aptidão, quase única, do Uíma, para o desenvolvimento do habitat da truta ou de mamíferos como a Lontra.

    http://certasconfidencias.blogspot.com

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  8. INCONGRUÊNCIAS - III

    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se defina, como potencial espaço para albergar um aterro sanitário, um local que em termos de ordenamento e paisagem, não se encontra condicionado nem desvirtuado, sendo por isso uma reserva e espaço a preservar.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se promova, como potencial lugar para albergar um depósito de lixiviados, um local que criaria fortíssimos e inenarráveis impactos paisagísticos negativos para as localidades (e suas gentes) a nascente do vale do Uíma.
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se escolha, para uma possível instalação de um depósito de resíduos sólidos, um local que ainda há poucos anos foi objecto de um projecto de vocação turística, que pretendia transformar aquele magnífico local, num espaço de atractividade internacional (projecto MARVA).
    É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que um estudo (que a bem da razoabilidade, deveria ser considerado um mero exercício académico), promova o maior ataque de que há memória à boa imagem da Vila Termal de Caldas de S. Jorge.
    A título de exemplificativo, para este último caso, imagine-se, por exemplo, que as Caldas do Gerês, de Caldelas ou do Luso, eram noticiadas e identificadas por um qualquer jornal de referência nacional, como local potencialmente indicado para a construção de um aterro sanitário. Que imagem isso transmitiria aos utentes?
    - Provavelmente não acreditariam...
    E por aí fora...
    Curiosa é, também, a forma como o (dito) estudo foi conduzido. Os argumentos e metodologias das “selecções”. Mas isso, fica, eventualmente, para uma próxima.
    Por isso, sem querer alongar-me mais, por agora, faço apenas referência ao facto de que, às regras da experiência comum, existe fundado e fundamentado receio que, através da execução das obras de construção de um aterro sanitário e da deposição de resíduos naquele local, se efective uma lesão grave e dificilmente reparável do direito a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado.
    Como se sabe, o acesso ao ambiente e à qualidade de vida constituem direitos constitucionais fundamentais de natureza análoga aos direitos, liberdades e garantias consagrados no nosso diploma fundamental.
    É disso que nos fala o Artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa!
    Post Scriptum: a minha formação, origem e paixão por Caldas de S. Jorge, não me permite aceitar, como uma inevitabilidade, as conclusões do (dito) estudo. As pessoas devem ter direito à indignação. O “repto” que nos lançam, deve pois, do meu ponto de vista, ser levado a sério...
    por PNCS in http://certasconfidencias.blogspot.com

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  9. Após 1.ª leitura do Relatório sobre o novo aterro da Suldouro, apresentado pelo IDAD no 2.º workshop, e, na continuação do processo originado pelo facto de, “CANEDO JÁ TEVE LIXEIRAS E ENTULHEIRAS QUE ESTÃO VISIVEIS, MAIS, TEM AINDA ACTIVA A LIXEIRA MONUMENTAL DO PAÍS”, ocorre dizer de forma espontânea, que os tempos em que “o sermão do Abade até fazia chorar as pedras de tão bonito” que era, já lá vão.

    Li o Relatório e percebi que ele pouco mais era que uma peça “politicamente correcta”, “tecnicamente correcta”, onde se justificava com muito brilho os comentários da EGF ao Relatório da Junta de Canedo, mas a ética ao serviço da comunidade, brilhou pela ausência.
    E, continua a “ assobiar-se para o lado ”...!

    Impressionei-me com o populismo conclusivo, ou seja, andou a Suldouro a reafirmar que o aterro não tinha odores/cheiros, e este factor, passou a fazer parte dos 3 principais imperativos para o apuramento do local.
    Motivo? Dizem que, no 1.º workshop as pessoas acharam que era importante.
    Mas afinal o aterro tem cheiros ou não?

    Acontece que, este trabalho surgiu porque a população de Canedo sente que, é ilícito o sacrifício inflingido aos seus habitantes ao pensar-se em, mais um depósito de lixos, para lá, quando ainda tem activa a “lixeira monumental” do país activa.

    Para não entrarem com mais componentes no estudo, para além, da manta que cobre/justifica o parecer da EGF, dispensava-se este folclore.

    Senão a que chamam “componente social” neste trabalho? Sem recurso a populismos, claro!
    E, onde está a “protecção da confiança do cidadão” ?

    É que nada disto transpira do Relatório.
    E, continua a “ assobiar-se para o lado ”...!

    Tambem não vi questionadas as 2 vertentes sócio-económica de 1.ª linha, que tanto se pretendem implementar, mas que pelos vistos está a fazer doutrina na intelectualidade, tê-las a jeito, mas só usar em causas “alheias”.

    A 1.ª refere-se à máxima do “ utilizador / pagador ”.
    Se ela representa um dos paradigmas de hoje, porque não se põe em execução?
    Existem espaços que comportam este equipamento, cumprindo os normativos.
    É pena que apenas se utilize esta expressão só quando ela dá jeito.

    A 2.ª refere-se à tão falada desertificação das zonas rurais e que tem dado origem a Leis e Decretos Lei.

    Sendo Canedo uma das freguesias com mais áreas agrícola a conservar, ela passará a ser bravio, já que, embora não se trate de “expropriação no plano” trata-se de criar um ónus de menos valia á propriedade, pelo equipamento público.
    Ou seja, está a ser retirada “ capacidade funcional ” conferida à propriedade privada, pelo ordenamento jurídico-constitucional
    Com efeito, se os jovens não querem ficar, e investir na terra das lixeiras e desertam (conheço três casos no espaço de um ano), passam a existir RAN, REN, Estrutura Ecológica ocupadas com silvados e bosques sem qualquer interesse económico e social para o país, e para a comunidade.

    Era interessante ver neste Relatório, questionada de forma séria, qual das situações traz mais beneficios à comunidade, a médio e longo prazo
    • Se o aterro “menos perfeito”;
    • Se o fixar das populações às àreas produtivas (agricolas, florestais).

    E para concluir, é de lamentar acima de tudo, que sendo do conhecimento geral que a origem deste processo esteve no facto de,
    “CANEDO JÁ TEVE LIXEIRAS E ENTULHEIRAS QUE ESTÃO VISÍVEIS, MAIS, TEM AINDA ACTIVA A LIXEIRA MONUMENTAL DO PAÍS”, não haja uma abordagem que seja, ao assunto, mesmo que “politicamente duvidosa” e “tecnicamente duvidosa”, mas que em termos da ética seja compensadora, com pudor e sem populismos.

    Se nunca tivemos dúvidas quanto às razões que nos assistem, perante esta evidente fragilidade do Relatório, continuamos a defender a razão, que desde a primeira hora mobilizou a população de Canedo.


    2010-03-04
    Boaventura Santos

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  10. NOVO ATERRO SANITÁRIO, UM MAL NECESSÁRIO? I

    No texto anterior, contestei veementemente a localização do novo aterro sanitário previsto para a Pigeiros/S. Jorge (o seu vértice mais próximo do edifício termal é de pouco mais de 1km, só mesmo um idiota chapado se poderia lembrar de tal localização). Neste texto, vou não só reafirmar essa contestação pelo local escolhido, como vou fazer a contextualização da sua necessidade, demonstrando que o mesmo não seria necessário se houvesse uma verdadeira política de gestão de resíduos dos municípios envolvidos. Pois, ao contrário do que nos dizem os poderes, um aterro não é um mal necessário, mas sim um mal a evitar. E é este o busílis da questão.

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  11. NOVO ATERRO SANITÁRIO, UM MAL NECESSÁRIO? II


    Durante anos, os poderes locais, em consonância com a falta de estratégia do poder central no que respeita à gestão dos resíduos urbanos, andaram entretidos a desperdiçar recursos financeiros em obras de utilidade duvidosa ou mesmo inúteis, como é o caso do parque industrial de Romariz, ou a praia fluvial de Milheirós de Poiares. Estes exemplos, entre muitos outros que poderia referir e que são de conhecimento geral, são o paradigma da política de gestão dos recursos financeiros disponíveis por parte dos poderes locais, que enterram dinheiros públicos em inutilidades para ganharem notoriedade e votos, deixando a descoberto investimentos básicos necessários para assegurar a sustentabilidade ambiental do concelho, como é o caso da falta de estratégia na gestão dos resíduos urbanos, que leva há necessidade de cada vez mais construir aterros para enterrar as crescentes quantidades de resíduos urbanos que o concelho produz, onde mais de 80% desses mesmos resíduos teriam outro destino se efectivamente os executivos fossem mais competentes e estivessem mais interessados na salvaguarda da sustentabilidade futura do que na sua notoriedade e votos, como é o caso. Ou seja, se a conjugação dos 3 Rs fosse uma realidade no nosso concelho e no concelho vizinho de Gaia, não seria necessário mais um aterro e assim estaria salvaguardada a qualidade ambiental e a sustentabilidade do concelho (1). E isto não é um conceito vazio, é seguido por diversos países europeus com enorme sucesso. Portanto, poderiam e deveriam copiar os bons exemplos que existem noutros países, não é necessário inventar nada e que se deixem de desculpas furadas.
    Mais, a necessidade da construção deste novo aterro sanitário é a demonstração prática da falência das políticas ambientais dos dois municípios envolvidos, porque se não fosse por sua incompetência não haveria necessidade de uma nova lixeira, aliás, os números demonstram-no claramente: a Feira produz cerca de 50 mil toneladas de resíduos ano; Gaia produz cerca de 150 mil toneladas anos, valores estes que estabilizaram desde 2001. Ou seja, por falta de uma gestão moderna dos resíduos urbanos, por partes dos referidos municípios, a diminuição desses resíduos em aterro não aconteceu, como deveria obrigatoriamente ter acontecido, a exemplo do que se passa nos municípios verdadeiramente desenvolvidos dos países da Europa desenvolvida.

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  12. NOVO ATERRO SANITÁRIO, UM MAL NECESSÁRIO?

    Assim, por responsabilidade dos poderes locais, que não cumpriram com as suas obrigações, será necessário mais uma lixeira, para aí enterrar resíduos que deveriam ter outro destino. Assim sendo, por uma questão de equidade e justiça, esse novo aterro só pode ser construído no concelho de Gaia. Porque, para além desse concelho albergar cerca de 3 vezes mais população e produzir 3 vezes mais lixo do que o concelho da Feira, este último já recebeu os lixos do seu concelho vizinho numa lixeira a céu aberto durante anos. Portanto, a única localização aceitável para este novo aterro será no concelho de Vila Nova de Gaia.
    DIGA NÃO À NOVA LIXEIRA DAS TERMAS!
    A participação de todos é fundamental para travar este atentado ao nosso património. Envie o seu protesto para o E-mail: sec@idad.ua.pt
    Notas:
    (1) “Em 1982, a cidade de Münster, na Alemanha, enviava para aterro cerca de 550 mil toneladas de lixo por ano. Dez anos depois, este quantitativo caía para 160 mil toneladas.
    Começou-se por mobilizar a população para reduzir o volume de lixo na origem e dar preferência ao consumo de produtos reciclados e recicláveis.
    Introduziu-se uma taxa sobre a recolha do lixo, variável em função da quantidade e tipo de lixo recolhido – quanto menos lixo um cidadão produz menos paga, e se o lixo for reciclável menos paga ainda. Uma boa forma de criar a noção de responsabilidade individual e mercado para os produtos reciclados.
    Os incentivos à reutilização de materiais geraram em Münster respostas muito diversas: por exemplo, a formação de empresas privadas que exploram “carros de louça”, cuja finalidade é lavar e disponibilizar loiça reutilizável em festas, reuniões culturais e desportivas.
    A grande redução dos lixos passou pela reciclagem. Em Münster há 10 centros onde se aceitam todos os materiais recicláveis e todos os lixos que precisam de tratamento específico. Cada um destes centros significa, por sua vez, dezenas de postos de trabalho. Em toda a Alemanha já se concretizaram, aliás, cerca de 600 mil empregos ligados à reciclagem…”
    O texto em itálico é um excerto de um artigo de opinião de Luísa Schmidt, publicado no jornal Expresso no dia 27 de Agosto de 1994, e serve perfeitamente para demonstrar a diferença entre um município desenvolvido, como é o caso de Münster, onde há uma verdadeira gestão de resíduos, e a Feira e Gaia que são municípios subdesenvolvidos em matéria ambiental e, para esconder esse seu subdesenvolvimento, têm um bom departamento de propaganda para convencer os seus munícipes do contrário. Acordemos!

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  13. É preciso unir esforços....

    Como é possível um estudo académico a uma distância dos locais de implantação do um novo aterro sanitário, sem que para esse efeito se faça uma pesquisa ao nível das populações que nela foram inseridos, mas sem nunca ter sido verdadeiramente ouvidos, ou tiveram hipótese de se pronunciar. É verdade que o estudo fala da disponibilidade de um BLOG para um a maior número de interessados poder exercer o seu direito de opinião. E pergunto, onde esteve a divulgação, a informação da disponibilidade desse blogue, que apenas ouvimos falar na mesma altura em que é apresentado o seu relatório conclusivo? Alias porque foi essa divulgação pública feita no Seminário dos Carvalhos a 27 de Fevereiro de 2010, e não junto das populações escolhidas. Na minha opinião esta apresentação não foi direccionada para esta área do território, para de alguma forma “encobrir” o que já se sabia que viria acontecer com a apresentação deste estudo, na minha opinião é inconclusivo, faccioso e tudo menos independente. Depois de uma leitura ao relatório sobre os locais seleccionados para estudo final, denominado Avaliação de Impacte Ambiental. E centrei-me exclusivamente em Caldas S.Jorge/Pigeiros, e dou conta que existe vários pontos no decorrer do processo que me levam a pensar exactamente o que disse anteriormente. Ora vejamos, nos pontos que eles os técnicos definem para o âmbito do processo, estão enquadrados vários factores que condicionam a implementação deste aterro sanitário, nas Freguesias escolhidas para o efeito.

    Factores que condicionam NEGATIVAMENTE para a implementação em Caldas S. Jorge:
    (e passo a citar partes do relatório)

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  14. Elisio Cardoso Silva7 de março de 2010 às 23:15

    É preciso unir esforços.... II

    1. - Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de Agosto, a localização de um aterro
    Deverá ter em consideração os seguintes requisitos técnicos (n.º 1 do Anexo I):
    • A distância do perímetro do local em relação às áreas residenciais e
    recreativas, cursos de água, massas de água e outras zonas agrícolas e
    urbanas;
    • A existência de águas subterrâneas ou costeiras, ou de áreas protegidas;
    • As condições geológicas e hidrogeológicas locais e da zona envolvente;
    • Os riscos de cheias, de aluimento, de desabamento de terra ou de
    avalanches;
    • A protecção do património natural ou cultural.


    2 - Em Santa Maria da Feira existe uma concessão de água mineral (HM-35) – Caldas de S. Jorge, sendo a utilização das águas exploradas o termalismo. A exploração destas termas remonta a 1895, sendo 4 Área Potencial - área onde existem reconhecidos recursos minerais, embora na actualidade não existam estudos de pormenor que permitam concluir sobre a possibilidade de surgirem novas explorações. E reconhecidas as suas características desde 1797. As águas extraídas nas Caldas de S. Jorge apresentam uma composição sulfúrea sódica e são utilizadas no tratamento de doenças do aparelho respiratório, da pele, reumáticas e músculo-esqueléticas. Ao abrigo do Decreto-lei nº 90/90 de 16 de Março foram estabelecidos os perímetros de protecção (imediata, intermédia e alargada) da captação com o objectivo de garantir a disponibilidade e as características do meio hídrico subterrâneo (Portaria nº 292/2005 de 22 de Março)

    3 - Reserva Natural do Estuário do Douro; A Reserva Natural Local do Estuário do Douro foi criada a 12 de Fevereiro de 2009 nos termos do artigo 15.º do Decreto -Lei n.º42/2008, de 24 de Julho (Regulamento n.º 82/2009 de 12 de Fevereiro).
    (Factor a ter em conta, visto que o Rio Uima é um afluente do Rio Douro.)

    4 Para a identificação das zonas desfavoráveis foram tidos em consideração os
    aspectos de ordem geológica, geomorfológica e hidrogeológica do Quadro 5.1.
    5 As zonas desfavoráveis à instalação de um aterro localizam-se fundamentalmente na zona costeira e adjacente ao rio Douro…com o objectivo de salvaguardar os recursos hídricos subterrâneos, incluíram-se ainda nas zonas desfavoráveis as áreas ocupadas pelos perímetros de protecção definidos para a nascente das Caldas de S. Jorge (concelho de Santa Maria da Feira).


    Depois de ler e reler vários factores como estes que nos são apresentados durante todo o processo, não podemos estar de todo de acordo com a decisão deste estudo, que coloca as Caldas S. Jorge como um potencial local para a instalação deste projecto.

    Congratular-me com a realização da Assembleia Extraordinária convocada para o dia 10 de Março 2010. Dizer que esta deve ser uma assembleia apartidária, e que desta Assembleia saia uma forma de confrontar e contrariar esta decisão. Colocar-me do lado das decisões que as pessoas responsáveis pela Freguesia ou comissão de acompanhamento que venha a ser constituída. E dizer que estarei sempre nessa linha do combate às injustiças contra esta terra, venham elas de onde vierem.

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  15. Constituição da Republica Portuguesa:
    Princípio da Igualdade

    "Todos os Cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei".

    O Direito Constitucional Português e os Acórdãos Mundiais obrigam os Estados a tratar todos os Cidadãos de forma igual.

    A Junta da Freguesia de Canedo, Santa Maria da Feira, recebe por cada eleitor Canedense um valor igual aos eleitores das outras Freguesias.

    Todos os Cidadãos têm o dever Constitucional de contribuir para o bem do País.

    Ora, a População de Canedo foi vítima de lixeiras a céu aberto durante mais de 20 anos e vai continuar com esse drama (poluição das suas terras, rios e ar) durante mais dezenas de anos.

    Canedo foi e está a ser vítima de um “CRIME AMBIENTAL” cometido contra a sua População, reconhecido por todas as Identidades ligadas ao Ambiente.

    Sandra Fernandes, administradora delegada da Suldouro. "A Feira também teve uma lixeira durante 25 anos..."
    http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1490765

    Sendo este um pesado fardo para Canedo (vitima de um “CRIME AMBIENTAL”), perante a
    Constituição da Républica Portuguesa, a contribuição dos Canedenses referente à aceitação de LIXO na Freguesia já superou todos os seus deveres de contribuir para esta necessidade Ambiental.

    Por estes motivos, a População da Freguesia de Canedo tem o direito de EXIGIR, de acordo com Constituição da Républica Portuguesa, a EXCLUSÃO da sua Freguesia da escolha para localização do novo aterro sanitário da Suldouro.

    Artigo 66º
    1.Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.

    A lei não permite que um Cidadão seja punido duas vezes pela mesma pena.

    Ora, CANEDO, INFELIZMENTE E DEVIDO À FALTA DE ZELO DE QUEM COLOCOU DE FORMA ILEGAL E PREJUDICIAL LIXO A CÉU ABERTO (DURANTE MAIS DE 20 ANOS) NUM CLARO DESASTRE (“CRIME AMBIENTAL”) CONTRA A SUA FREGUESIA, JÁ FOI PUNIDO E CONTINUA A SER CASTIGADO POR ESSES ERROS COMETIDOS, OS QUAIS NÃO SÃO DA RESPONSABILIDADE DA SUA POPULAÇÃO.

    Faço votos que o novo local escolhido respeite as normas para que a outra Freguesia escolhida não venha a ser punida como foi e é Canedo.

    Nota.Por exemplo:
    Santa Maria da Feira tem 31 Freguesias, área 211 Km2.
    Como diz o sábio povo: “O MAL TEM DE SER REPARTIDO PELAS ALDEIAS”

    Hilário Silva

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  16. Ao ler o relatório preliminar fiquei com sensação,que o trabalho foi bom para alguns, mas não para Canedo,pois existem factores que não foram levados em conta,que mexem com os mais elementares direitos de cidadania e humanos:

    Canedo teve três lixeiras a céu aberto durante 25 ANOS,onde suportou o lixo dos dois concelhos,causando danos ambientais graves,que se vão sentir ao longo de dezenas de anos,ou talvez centenas.
    Pois foi selada da forma possível e também considerada pelas entidades competentes uma lixeira activa.
    Tendo conhecimento da situação, posso afirmar o monstro está vivo,e tem contribuido para a degradação da bacia do rio Inha(venham ver),que é das zonas mais bonitas do nosso cncelho.


    Sobreda povoação que no raio de 1km tem,uma etar,antiga lixeira de Mosteirô(Canedo),as linhas de alta tensão atravessam literalmente a localidade,e agora querem pôr o aterro.
    Isto é tremendamente injusto,para não dizer bárbaro.

    A democracia é uma condição nesseçária mas não suficiente para um bom governo,e que ideais como direitos humanos e direitos de cidadania, devem muitas vezes,limitar os desejos das maiorias democraticas.

    Este é o grito do cidadão de Canedo,ao sentir a injustiça deste processo:

    Havia um velho que julgava
    Que a porta da rua estava parcialmente fechada
    Mas umas ratazanas enormes
    Comeram o seu casaco e os seus chapéus
    Enquanta aquele velho frívolo dormitava.
    (Edward Lear)

    Antes de terminar queria fazer um apelo,ás entidades competentes,sejam justas na escolha,certamente não passará por Canedo.

    Sérgio Valente

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  17. Manuel Alexis Gonçalves9 de março de 2010 às 19:11

    Só sabe dar o valor quem já passou por certas situações, como por exemplo, o povo de Canedo. Este foi um povo massacrado pelas lixeiras consecutivas e que em nada beneficiou o seu bem-estar e qualidade de vida por isso, pessoas responsáveis devem dizer NÃO ao aterro.

    Manuel Alexis Gonçalves

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  18. Na sequência do comentário de Hilário Silva, pergunto-me se alguém está efectivamente interessado em extrair consequências das práticas do passado, relevadas, e muito bem,em maiúsculas. É que fico com a sensação que os mesmos que perpetraram os crimes contra o ambiente e contra o interesse comunitário, aparecem hoje travestidos de campeões do ambientalismo e das boas e saudáveis práticas...

    E lá diz o povo: quando a esmola é muita, o pobre desconfia...

    E lá digo eu, que valho menos que o povo: não acredito em milagres!!!

    Gualter (e não, não sou o da Rua Sésamo...)

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  19. Vamos la senhores presidentes de camaras, juntas e seus associados ,sejam justos e juntem o pouco lixo ao muito, isto e Feira tem 25% Gaia 75% .

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  20. Luís Filipe Marques Pinto12 de março de 2010 às 14:58

    O planeta Terra existe há, aproximadamente, 5.000.000.000 anos. As primeiras formas de vida (algas e bactérias) surgiram há cerca de 1.000.000.000 de anos. As florestas, os insectos, os peixes e os répteis surgiram há cerca de 300.000.000 anos. O Homem habita a Terra há cerca de 1.000.000 de anos. A idade do Homem representa apenas 0,02% da idade da Terra e 0,1% do tempo que decorreu desde o surgimento da primeira forma de vida. No entanto, a nossa espécie tem proliferado como uma "praga" pelo Planeta, retirando deste o máximo dos recursos que os meios de que dispõe lhe proporciona.
    Os minerais, o gás e o petróleo são extraídos a uma ritmo cada vez maior, muitíssimo superior ao ritmo natural de regeneração da natureza. A floresta, a caça e o peixe são dizimados massivamente em todo o planeta. Algumas espécies extinguem-se pela acção directa do Homem. Cada vez o Homem consome mais. Mais petróleo, mais energia, mais carne, mais peixe, mais conforto. Cada vez o Homem produz mais detritos, mais lixo. Cada vez o Homem polui mais o ar e o mar e só agora começa realmente a preocupar-se com a situação criada desde a Revolução Industrial.
    Será que o Homem - esse ser enigmático capaz de realizar as obras mais díspares, como compôr uma sinfonia ou matar o seu irmão - terá o direito de dispôr dos recursos limitados da nossa nave espacial a seu bel-prazer, apenas para satisfazer os seus caprichos e as suas "necessidades"? Será que o Homem é o dono do Mundo ou é apenas uma criatura, com tanto direito a viver como aquelas que nos acompanham nesta viagem espacial e que não fazem parte da nossa cadeia alimentar? Quando há uma incêndio e arde uma floresta, não nos deveríamos preocupar mais com os seres vivos (plantas e animais) que sucumbem do que com o prejuízo causado (indústria de papel)? Será que o Homem tem o direito de poluir o ar, os rios e os mares só para produzir mais ou a preços mais baixos? Temos uma visão tão curta e imediatista que não percebemos que, a prosseguir essa via, estaremos a contribuir para a auto-aniquilação?
    À escala nacional, no que diz respeito à forma como tratamos o meio-ambiente, somos um país muito atrasado. Em Portugal, é absolutamente chocante as extensas áreas de eucaliptos que tomam conta dos solos que há vinte ou trinta anos pertenciam, por direito, ao carvalho, ao castanheiro, ao sobreiro e ao pinheiro. A cobertura vegetal, os nutrientes do subsolo e a própria morfologia do nosso território tem vindo a degradar-se a um ritmo alarmante. Talvez um dia reconheçamos que a mais valia económica que advém da indústria do papel é deficitária se for comparada com o potencial turístico conferido à paisagem pelas espécies vegetais autóctones. Isto para não falar do prazer de percorrer as nossas montanhas, de que estamos parcialmente privados em algumas regiões do país, devido à praga do eucalipto.
    Será que temos o direito - em nome da economia, da rentabilização dos meios ou seja lá do que for - de depositar toneladas de lixo numa área de 30 ou 40 hectares, com todos os prejuízos que daí advêm, havendo meios (p. e. incineração) muito menos nocivos para o ambiente e para a nossa saúde? Eu, acho que não.
    Do dinheiro que pago de impostos todos os anos, a porção que é destinada à preservação do ambiente é aquela que dou com mais prazer. A seguir, talvez venha a educação e a cultura, mas o dinheiro que ofereço de mais bom grado à comunidade destina-se ao Ministério do Ambiente. LAMENTO PROFUNDAMENTE QUE "NÃO HAJA" DINHEIRO PARA ADOPTARMOS OS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS MAIS EVOLUÍDOS QUE EXISTEM NO MUNDO, PORQUE, A LONGO PRAZO, PODE TRATAR-SE DA NOSSA SOBREVIVÊNCIA.

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  21. Todo o estudo que tem sido feito sobre a localização do aterro sanitário sempre me pareceu um "pro-form", ou seja, parece que está tudo decidido e é preciso provar que não pode ser noutro local.
    Canedo está condenado a ser o depósito do lixo, agora de dois concelhos (Gaia e Feira).
    Custa-me a acreditar que em todo o concelho de Gaia e em todo o concelho da Feira haja só dois locais eleitos: um que já teve várias lixeiras e que tenta a todo o custo reabilitar-se e renovar-se e outro que tem muito perto um local Termal. Em que país estamos? Que valores defendemos?

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  22. Exmos. Senhores,

    Um estudo serve para tomar decisões baseadas em conclusões que o mesmo possa proporcionar. Assim, consideraram V/Exas. que em Santa Maria da Feira apenas existem dois locais possíveis para instalação de um aterro sanitário! Coincidência, ou não, Canedo surge mais uma vez como um dos locais. Devo relembrar, porque vivo perto do potencial local, que habitam muitas pessoas próximo, que o Rio Uíma passa próximo, que estas pessoas já sofreram, e continuam a sofrer, muito tempo com uma infraestrutura parecida com esta, em que só o nome se alterou.
    Eu contesto o estudo! Eu não preciso de nenhum estudo para me convencer que o aterro é bom! Eu não quero o aterro, não preciso de estudos! Estou disposto a pagar a minha parte para depositar o lixo na LIPOR. A SOLIDARIEDADE É UM VALOR MUITO BONITO, MAS DEVE SER BIUNIVOCO!

    Manuel Ferreira Silva

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  23. Mais uma vez se verifica os grandes interessse financeiros a gerir os resultados dos estudos das universidades,dái pergunto; para quê gastar dinheiro dos contribuintes em estudos que já têm os resultados pré-definidos? não seria muito mais nobre assumirem as decisões tomadas a pensar nos cofres? porque razão após longos anos da Freguesia de Canêdo ser conhecida em quase todo o País como a terra do lixo terá agora mais uma vez de aguentar com ele?
    Ah ok, vêm os senhores entendidos dizer que é uma região em que a população está mais dispersa... desculpem mas essa não, sabem porquê? porque apesar da população de canêdo estar mais dispersa cada um cheira com o seu nariz não com os dos outros, cada um sofre com o seu corpo os males que essa "merda" causa. Canedenses vamos fazer uma coisa, vamos propor aos responsaveis da nossa freguesia que coloquem os milhões que vão receber á disposição dos habitantes para fazerem façe ás despesas de saúde que a lixeira lhes vai causar, vamos ver se eles aceitam isso, eles simplesmente não podem tocar num centimo que seja. De certeza não vão querer, esses montante fará falta certamente para obras que nunca chegarão a ser feitas, ou então se forem feitas são sempre por custos altissimos na proposta e com um custo muito baixo no terreno.
    Um dos grandes males sabem qual é? as decisões são sempre tomadas pelos mesmos que não têm hombridade capaz para contar á população do que se passa de todos os males que isso acarreta.
    Seja Sobrêda, sejá Mirante, Seja Varzea, Seja que lugar seja, para Canêdo já chega de aguentar com o lixo dos outros, agora que conseguimos nos livrar dele, que conseguimos um ambiente mais puro vamos querer continuar a cada dia que passa com a sua melhoria, não deixemos que nos tirem isso, não vamos acreditar em palavras bonitas que nos tentam fazer engolir.
    vejamos o seguinte: com a ultima lixeira a céu aberto que tivemos na freguesia de Canêdo dizem que a população teve muitos beneficios com isso, então vejamos uma coisa:
    Para começar, eu não tive direito a nada, segundo - o lugar da Inha foi um dos lugares mais afetados por essa lixeira, ficou com um rio completamente poluido e que aínda hoje recebe lixiviados oriundos do aterro, porque até a selagem do atero deixou muito a desejar e continua aínda com uma estrada que só eles sabem como conseguem lá chegar. Onde estão os beneficios desse lugar? bem se calhar é agora com a nova lixeira que vão ter uma estrada nova, quem sabe?
    Se a Camara de Santa Maria da Feira acha que devemos aceitar de novo o lixo então vamos ter de pedir para nos agregar ao Conselho de Vila Nova de Gaia, já que esta não tem condições para receber a lixeira passamos a estar a salvo.

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  24. Maria Augusta Granado14 de março de 2010 às 19:38

    Como Pigeirense e por tudo o que já foi aqui referido, reítero a ideia que é verdadeiramente inadmissível a construção do aterro na Quinta da Várzea.Não nos tirem esse "paraíso" na terra: bons ares,uma paisagem soberba e qualidade de vida! Vão dar cabo dessa paisagem durante tantos anos preservada? Vão dar cabo da qualidade de vida dos seus habitantes? Não queremos barulho,cheiros e solo poluído...

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  25. Sendo um cidadão deste concelho, claro que tenho acompanhado todo este processo,com atenção.
    E o que tem vindo a publico é que as Termas das Caldas de S.Jorge, e o parque da Várzia em Pigeiros, não são conpatíveis com os cheiros,lixo,com todo o tipo de animais necrófagos vindos de uma lixeira ou aterro sanitário.
    Bem agora pergunto? Canedo,que já contribuiu para esse fim durante 25 ANOS é compatível.
    E a ideia que fico de todo este processo, é que não somos um concelho solidário,mas sim de parasitas.
    Mais uma vez vou lembrar,Canedo levou com a enxorrada de lixo durante 25 ANOS, que nos atormenta de dia e de noite,e voçês são cúmplices deste crime ambiental.
    Nós em Canedo não queremos mais lixo.

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  26. E. Martins de Almeida14 de março de 2010 às 22:17

    Apesar da escassa divulgação do tema (em contraponto com as abundantes notícias, a que não podemos escapar, sobre as namoradas do presidente de um clube de futebol sem capacidade para ser campeão nacional, ou sobre a cor das gravatas dos candidatos a presidente de um partido político que parece querer continuar a ser o maior ...da oposição), soube da existência deste estudo e das suas conclusões (por informação de pessoa amiga).

    Tratei, então, de ler o “Relatório preliminar / Selecção de Locais Alternativos / Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro”, ainda sujeito a consulta e discussão pública.

    Sendo feirense, conhecendo suficientemente o seu território e, por isso, conhecendo Pigeiros e o rio Uíma que a atravessa, tive curiosidade de consultar as referência que lhe são feitas no “Relatório preliminar”.

    Tive assim oportunidade de verificar, no seu capítulo «4.4.2. Enquadramento Geomorfológico», que (tendo os seus autores consciência de que «A rede hidrográfica é um dos aspectos habitualmente mencionado pelas populações como factor crítico no momento da implantação de um projecto desta natureza», já que «Além da vertente ambiental propriamente dita (qualidade ecológica das águas) tem associado um forte cariz psico-social na medida em que a eventual hipótese de afectação desse recurso provocará enorme descontentamento nas populações (afectação dos usos, qualidade)»), o rio Uíma vem ali referido – e bem – como «o principal curso fluvial do concelho de Santa Maria da Feira», escrevendo-se, na sua caracterização, que «Desenvolve-se numa zona de relevo acidentado, apresentando um traçado tortuoso e correndo ao longo de um vale encaixado, predominantemente no sentido Sul-Norte».

    Adiante, já no capítulo «5.1.4. Minimização do risco e protecção dos recursos», constatei que, dentre os critérios de Geomorfologia relevados no estudo, a «Proximidade a linhas de água e leitos de cheia» é tida como critério desfavorável.
    Compreende-se, mesmo não tendo aptidões técnicas, que o seja.

    Por isso, estranhei que, logo adiante, na súmula justificativa das «zonas desfavoráveis à instalação de um aterro», se faça referência aos «declives acentuados e muito acentuados», às «áreas actualmente sujeitas a extracções de recursos geológicos» e às «áreas consideradas como património geológico e geomorfológico», aos «perímetros de protecção definidos para a nascente das Caldas de S. Jorge» e às «áreas imediatas em torno de captações de abastecimento», nanja ao referido critério da «Proximidade a linhas de água e leitos de cheia».

    É por isso que (em coerência com aquela omissão, mas à revelia da anterior menção expressa a tal critério) o território adjacente ao rio Uíma não vem assinalado com a cor vermelha na «Figura 5.4- Zonamento prévio da favorabilidade à intalação de um aterro do ponto de vista da Geologia/Geomorfologia/Hidrogeologia» e na «Figura 5.5- Áreas desfavoráveis para a implantação de um aterro do ponto de vista da geologia/geomorfologia/hidrogeologia», embora ali venham assinaladas outras linhas de água, designadamente ribeiras (vejam-se aquelas figuras em conjugação com a «Figura 4.12- Rede hidrográfica», na pág. 54).

    E é por isso que, a final do estudo, ele não consta da lista dos «Locais sem condicionamentos à implantação do Aterro» (vd. Figura 5.8, na pág. 83), acabando por ser “eleito” um dos locais favoráveis a tal implantação.

    Não podendo deixar de admitir expressamente que não tenho aptidões técnicas que me autorizem a criticar o estudo ou as suas conclusões, entendo ainda assim que não devo deixar de registar aquela omissão, por me parecer que ela pode ter sido determinante para a qualificação do Local Caldas de S. Jorge/Pigeiros como apto a receber o indesejado aterro

    Faço aqui apelo, a quem tenha as aptidões técnicas de que não disponho, à elucidação deste aspecto.

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  27. Exmos. Srs.
    No âmbito da consulta pública acerca do “Novo Aterro Sanitário da Suldouro”, cumpre-me, na legítima qualidade de residente, “nascido e criado”, nesta terra opinar o seguinte:
    Como já veementemente tem sido manifestado pelas populações, parece-me óbvio que todos estamos contra a implantação desta infra-estrutura nesta zona.
    As pessoas sentem que é de uma grande insensatez e uma tremenda ingratidão querer, mais uma vez, fustigar esta gente com lixo.
    Digo “mais uma vez”, porque, como é do domínio público e do conhecimento de V. Exas., durante largas décadas nós Canedenses “aguentamos” com o lixo vindo várias proveniências para ser depositado quer na lixeira a céu aberto em Mosteirô (junto às Costouras), quer de nas Valadas.
    Referindo-me concretamente às Valadas, convém não esquecer que durante largos anos recebemos TODO O TIPO DE LIXO, sem qualquer tipo de indiferenciação ou triagem. Chegavam os camiões e despejavam. Houve relatos de pessoas que terão visto lá de tudo, desde coisas normais de lixeiras, até seringas (sabe-se lá vindas de onde), restos de matéria orgânica em avançado estado de decomposição, resíduos eventualmente perigosos, como óleos e produtos oriundos das indústrias, enfim, tudo…
    A população de Canedo esteve durante décadas, completamente exposta a todos estes agentes nocivos, vulnerável a todo o tipo de complicações que estes ambientes podem proporcionar e propagar. O alcance dos gases, dos mosquitos e dos cheiros nauseabundos oriundos da Lixeira, transpunham, em dias de maior nevoeiro, montes e vales alcançando vários quilómetros, sem que fossemos/sejamos capazes de avaliar concretamente qual a verdadeira dimensão das consequências, na medida em que várias doenças e outras complicações poderão eventualmente ter tido a sua origem na prolongada exposição a que as pessoas foram submetidas.
    Penso ainda, que seja pertinente mencionar a qualidade do ar (que suponho nunca ter sido alvo de estudos ou então se foi, os eles nunca vieram a público) que foi sendo degradada quer pelo foco da lixeira quer pela constante e continuada passagem dos “camiões do lixo” pelas principais artérias desta Vila – Ora mais uma possível fonte de problemas, sabe-se lá com que gravidade.
    Outro aspecto que é importante na hipótese da localização recair em Canedo, é que não seria quem mais sofreria que teria mais vantagens, na medida em que localizar o novo aterro no extremo do Concelho favorecerá mais o concelho vizinho do que propriamente o nosso. Isto por si só já é “beneficiar o infractor”, uma vez que também é do domínio publico que é Vila Nova de Gaia que produz 3 partes de lixo para 1 de Santa Maria da Feira, ou seja 75% do lixo.
    De realçar ainda que a última localização apurada – Sobreda, além de ser muito perto do lugar de Mosteirô, onde já existiu outro depósito de lixo, tem já uma ETAR implantada, é atravessada por linhas de Alta Tensão (dizem os moradores – causadoras de inúmeros casos de Doenças Graves na zona (cancro)), tem um retransmissor de comunicações de redes móveis e ainda lá querem instalar um Aterro… Enfim, que mais farão a Sobreda?
    Assim, Caros Responsáveis, dado o passado de sofrimento destas populações, tendo presente que Canedo já albergou muitas e muitas toneladas de lixo, em mais de que um local dentro da mesma freguesia (consolidando aquilo que seria o seu contributo para a tal questão das alternâncias), aludindo ainda ao facto de que todas as zonas (em Canedo) pensadas pelos vários estudos para possíveis localizações são amplas zonas verdes de relevante importância para equilíbrio dos sistemas ecológicos envolventes,
    Afirmo-me totalmente contra qualquer hipótese de localização de um novo aterro em Canedo e atento ao Vosso sentido de responsabilidade, competência e sapiência para a escolha de uma menos má opção do que a terrível escolha que seria se fosse Canedo.
    Carlos Pinho

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  28. Analisado o Relatorio que v.exas produziram, verifico que deram realce determinados aspectos, como sejam os acessos, distância, população e até mesmo poluição/cheiro, caracteristica dada como inexistente até ao momento, já que um Aterro Sanitário não polui, não cheira. E porque não foram considerados os antecedentes poluidores?
    Se querem realmente que acreditemos na idoneidade dessa Instituição, e num estudo completamente independente, considerem os locais que já foram objecto de depósitos de lixo a céu aberto. Considerem a poluição causada e a contaminação de rios e pessoas.
    Se agirem correctamente, Canedo aparecerá como freguesia sacrificada por lixeiras a céu aberto, logo, terá forçosamente que desaparecer dos prováveis locais para instalação do aterro sanitário.
    Pede-se apenas isenção e seriedade.

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  29. No ambito da consulta pública alargada a todos os interessados que qeiram pronunciar-se no processo de selecçao para a implantaçao do " Novo aterro do sistema multimunicipal da SULDOURO", venho, por este meio, contestar a selecçao de S. Jorge/ Pigeiros para local favorável a reeber o Aterro acima mencionado, pelas seguintes razoes:
    1. A aplicaçao dos objectivos de sustentabilidade ao territorio dos concelhos de Vila Nova de Gaia e de Santa Maria da Feira, afigura-se demasiado grosseira para apenas possibilitar a instalaçao de um aterro em 1% de uma área de cerca de 380 Km2;
    2. A informaçao de peritos e a aplicaçao posterior de indicadores quantitativos qu seleccionou apenas dois locais, S. Jorge/ Pigeiros e Canedo, apenas atende às questoes relacionadas com a incomodidade do transporte de residuos na envolvente imediata do aterro ( 1Km), a incomodidade dos cheiros pela acçao do vento, e os custos ambientais associados ao transporte de residuos.
    A aplicaçao dos criterios que determinaram a selecçao dos locais nao atende à especificidade dos mesmos, designadamente:
    - A concenraçao no mesmo local de uma zona inustrial proposta para um parque de sucatas, uma pedreira, e agora a intençao de instalar um aterro sanitario;
    - A localizaçao do aterro numa encosta entre uma árae florestal a norte e uma povoaçao a sul, sujeita a ventos predominantes dos sectores NW e W;
    - O declive acentuado do terreno, na proximidade de uma linha de água, sujeito a aluimentos de terras e poluiçao dos niveis freáticos;
    - A proximidade do perímetro de protecçao ás Caldas de S. Jorge;
    - Aproximidade da área d protecçao à "Mamoa da Quinta da Laje", imóvel de interesse público, que atesta a antigidade do povoamento humano desde o Neo-Calcolítico.
    Tudo isto sao razoes mais que suficientes para nao selecionar o local de S. Jorge/ Pigeiros para a impalntaçao de um aterro sanitario.
    José Almeida Bento

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  30. A Faculdade de Engenharia do Porto, vem num breve parecer, passar um atestado de “INCOMPETÊNCIA” à Universidade de Aveiro, e um atestado de “quase” loucura a quem imagina Caldas de S. Jorge como um dos locais ideais para a localização do futuro aterro.

    http://caldas-sao-jorge.blogspot.com/2010/03/parecer-sobre-implantacao-do-novo.html

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